ALTERAÇÕES ÀS REGRAS DO JOGO (2010)
Em relação às alterações à “Regra do Jogo” que entram em vigor nesta próxima época e esclarecimen-tos, esta informação é meramente indicativa do que foi aprovado a nível internacional, sendo necessário
São permitidos apenas com o tronco, numa explicitação ao anterior que se referia ao corpo generica-mente
A atitude do bloqueador deve, na sua generalidade, ser passiva (semelhanças com o que acontece no Bas-quetebol)
Não são permitidos bloqueios com braços ou pernas, especial referência para passadas anormalmente largas com intuito de bloquear
Não são permitidas acções como empurrar, afastar, agarrar ou correr contra
2. Critérios para sanções
Posição (de frente, de lado ou por trás)
Parte do corpo (Tronco, braço de remate, pernas, garganta/cabeça/pescoço)
Dinâmica (Intensidade do contacto faltoso e/ou velocidade e equilíbrio do adversário)
Efeito (impacto no corpo e no controlo da bola, efeito no movimento, efeito na continuidade do jogo)
Cartão amarelo
Quando a acção visa essencialmente o corpo do adversário
2 Minutos
Faltas com grande intensidade ou contra um adversário em corrida rápida
Agarrar o adversário por tempo prolongado ou puxá-lo para o chão
Faltas contra garganta/cabeça/pescoço
Pancada forte no tronco ou braço de remate
Tentativa de fazer o adversário perder o equilíbrio (empurrões laterais comuns quando os laterais fazem passes em suspensão)
Correr ou saltar a grande velocidade contra um adversário
Desqualificação
Quando coloca em quase a integridade física do adversário decorrente da intensidade exagerada da falta ou por o adversário não estar ciente e preparado para a mesma acção
Causa provoca o descontrolo do equilíbrio corporal durante a corrida, salto ou remate
Acções particularmente agressivas contra parte do corpo do adversário, particularmente garganta/cabeça/pescoço (intensidade do contacto)
Pequenos toques, com intensidade baixa mas em situações em que o jogador não de pode proteger (ex. os toques nos pés nas entradas de ponta)
Acções onde o guarda-redes intervém fora da sua área de baliza para interceptar a bola, ele ser desquali-ficado sempre que cause colisão com o adversário, quer ganhe ou não a posse de bola. Adicional-mente, se o árbitro entender que o jogador conseguiria apanhar a bola, então haverá lugar à marca-ção de livre de 7 metros
Expulsão (Cruzeta)
Deixa de existir, passando nos casos em que se aplicava a acontecer uma desqualificação com relató-rio. Após a decisão o Oficial da equipa deve ser informado da mesma;
3. Acções a sancionar progressivamente
Protestos verbais ou não verbais contra decisões de arbitragem
Molestar um adversário ou colega de equipa com gestos ou palavras ou através de grito com o objecti-vo de causar desconcentração
Retardar a execução de um lançamento
“Teatro” em situação atacante ou defensiva
Cortes ou passes com os pés (mantendo a excepção de acções reflexas como fechar as pernas)
Violação sistemática da área de baliza
4. Acções a sancionar com 2 minutos
Protestos claramente audíveis, com gestos enérgicos ou comportamento provocante
A não disponibilização imediata da bola ao adversário em caso de falta a favor do mesmo, largando a bola ou colocando-a no chão
Impedir o acesso à bola quando esta vai para a área dos bancos
5. Acções a sancionar com desqualificação
Atirar ou bater a bola para longe de forma explícita, após um decisão dos árbitros
Sempre que o Guarda-Redes se abstenha de defender um livre de 7 metros
A responsabilidade de não colocar em perigo defesas e guarda-redes é do atirador, assim…
Quando um livre de 7 metros atinge a cabeça do Guarda-redes, desde que este não mova a cabeça na direcção da bola (em nosso entender esta regra vem proteger ainda mais os guarda-redes e reduzir muito a subjectividade neste tipo de lances, agora o Guarda-redes não tem que estar completamente parado, basta que não se mova em direcção à bola)
A mesma situação para jogadores na barreira ou em situação defensiva.
Acções de vingança após falta sofrida
6. Acções a sancionar com desqualificação e relatório
Comportamento insultuoso ou ameaçador para com qualquer agente do jogo (público incluído) de forma verbal ou não verbal
Interferência de oficiais no terreno de jogo ou na área de substituição
Interferência de jogadores através de substituições irregulares quando anulem uma clara situação de golo
A já conhecida situação do último minuto, independentemente do resultado e quer seja resultante de faltas ou comportamentos anti-desportivo
7. Jogo Passivo
Novos critérios para marcação de jogo passivo após a sinalização do mesmo.
Após sinalização de jogo passivo deve permitir-se algum tempo para a equipa mudar a sua actuação. Este tempo deve ter em conta, a idade e o nível técnico dos jogadores.
Critério de marcação de jogo passivo após sinalização do mesmo:
Não existe uma clara aceleração do jogo
Não há acções objectivas tendo o golo como finalidade
Acções de 1x1 sem obtenção de vantagem espacial
Situações de óbvia ausência espacial – acções de 1 contra o mundo
Situações sem qualquer objectivo de romper para a baliza
Situações em que o único objectivo é procurar a falta – colocar-se a jeito para ser agarrado, parar uma acção quando havia possibilidade de romper
Demoras na circulação de bola (ex. por a linhas de passe estarem cortadas pelos defensores)
Jogo lateral em detrimento de em progressão para a baliza
Corridas diagonais em frente da defesa sem a pressionar efectivamente
Acções sem profundidade tal como confrontos 1x1 ou passes para jogadores dentro da linha de 9 metros
Passes repetidos entre 2 jogadores sem aumento de velocidade ou acções rumo ao golo (este ponto terá particular incidência nas substituições defesa ataque)
Girar a bola de “ponta-a-ponta” sem aumento de velocidade ou acções rumo ao golo
Os defensores conseguem impedir o aumento de velocidade de jogo através de acções que respeitam a lei do jogo
Obstruindo a linhas de penetração dos atacantes
Subindo a defesa para cortar linhas de passe
Subindo a defesa obrigando os atacantes a recuar
Levando os atacantes a fazer passes para zonas recuadas e inofensivas
O jogo passivo não deve ser sancionado se a velocidade do jogo é quebrada por sucessivas faltas defensivas
. Intervenção/Interrupção pelo cronometrista ou delegado
Substituição faltosa ou entrada ilegal por um jogador
Jogo já interrompido? 2 minutos e recomeço com o respectivo lançamento
Jogo não interrompido?
Sem clara situação de golo? 2 minutos e recomeço com lançamento respectivo
Com clara situação de golo? Desqualificação com relatório e recomeço com 7 metros
Interrupção por outras razões (ex. condutas antidesportivas)
8. Cronometrista – Deve aguardar pela próxima interrupção de jogo e então informar os árbitros
Se a interrupção for, ainda assim, solicitada o recomeço do jogo faz-se como até aqui e seguindo as regras
Não há sanções pelos cronometristas/ não há sanções pelos árbitros desde que estes não tenham tido per-cepção directa da situação (esta situação poderá levar na prática a uma desautorização grande dos oficiais de mesa, pelo que a união da equipa de arbitragem é ainda mais necessária)
Delegado – Pode interromper o jogo imediatamente
Pode informar sobre violações às regras, condutas antidesportivas e infracção na zona de substituições
O recomeço do jogo far-se-á de acordo com a regra
9. Equipa, substituições, equipamentos e lesões de jogadores
A figura do capitão continua a existir e continua a ser opcional
Os jogadores devem numeração visível e com um número entre 1 e 99
Passam a ser permitidos turbantes desde que feitos de material não perigoso (motivos religiosos)
10. Goleiro
Passa o poder jogar a bola com o pé quando ela está parada na sua área de Gol
Continua a não poder fazê-lo quando a bola se move em direcção ao terreno de jogo
11 - 7 metros por violação da área de Gol
Passa a entender-se por “violação da área” uma clara violação da mesma, ou seja ter o pé todo dentro da área
O objectivo é que existam menos 7 metros por defender dentro e eliminar esse álibi para os árbitros
A violação da área por parte do defensor não é suficiente para criar uma clara situação de golo (no caso de violação sistemática há lugar à sanção progressiva como já vimos)
Deve julgar-se a posição do defesa no início do 1x1 e não apenas a sua posição final
Deixa de ser totalmente permitido tocar a bola quando ela se encontra no ar, sobre a área de baliza, e passa a ser apenas permitido
Esta situação prende-se com as situações em que o atacante está em clara violação e que poderá assim impe-dida a reposição rápida da bola
Impedir que esta subjectividade linguística permita a criatividade na fuga ao espírito da lei
13. Passos
Os jogadores em posse de bola podem levantar-se após a queda.
O mesmo sucede no caso de o jogador mergulhar para garantir a posse de bola, deve lhe ser permitido levantar-se e seguir o jogo
14. Sistemas de comunicação
Estão permitidos pela IHF sendo o seu uso regulado pela federação de cada país
15. Time-out de equipe
O tempo de time-out é considerado tempo de jogo. Como tal as infracções são punidas de forma normal. É irrelevante se o jogador/oficial está dentro ou fora do recinto de jogo.
16. Ocasião clara de Gol
Recorda-se que não é necessário o jogador ter a posse de bola, basta que esteja pronto e em condições cer-tas para a receber
Colisão provocada pelo guarda-redes, sendo neste caso irrelevante o posicionamento dos defesas
17. Área de substituições
A zona do treinador começa 3,5 metros da linha de meio campo (alertamos para as situações que poder surgir nos pavilhões onde a mesa não se encontra centrada com o campo)
O treinador pode exercer a sua actividade em frente ou atrás do banco, e não depois deste
O equipamento dos oficiais não pode ser confundível com o dos adversários
Os oficiais de equipa podem abandonar a zona dos bancos apenas para pedir o seu time-out
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